quinta-feira, fevereiro 17, 2005

É hoje e mesmo aqui ao lado



É já hoje à noite que The Legendary Tiger Man, alter-ego de Paulo Furtado, apresenta o seu espectáculo em Sines, na Capela da Misericórdia, pelas 22 horas. Paulo Furtado, antigo membro dos Tédio Boys e líder dos Wraygunn, conta já com três álbuns a solo, Naked Blues (2002), Fuck Christmas, I Got The Blues (2003) e o CD de remisturas In Cold Blood (2004), para além de um sucesso assinalável. As suas prestações ao vivo têm uma componente visual muito forte, que se associa à atmosfera sexual libertada pelo som bluesy da música do tigre. O mais sexy meio tigre, como é classificado pela cantora americana Peaches.
  • Há dois aspectos curiosos e bizarros para os quais não encontro explicação. Em primeiro lugar, não consigo entender porque motivo o espectáculo teve divulgação nula, só sendo possível confirmar a sua realização no site do músico e na própria sala em que aquele vai decorrer. Em segundo lugar, a Capela da Misericórdia é um espaço muito respeitável mas cuja capacidade não excede cinquenta lugares (assim por alto). Será que estava tudo pensado? Não se divulga porque a sala é pequena? Estranho, muito estranho... Da próxima vez vou disponibilizar a minha casa junto da Câmara Municipal de Sines para a realização de iniciativas semelhantes. Embora esteja situada num concelho diferente, a malta pode estar à vontade, dispõe de casa de banho e ainda pode ir à cozinha beber água.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bom.. Vi um pequeno espectáculo de um projecto interessante de nome Patchwork, na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém, que segundo um crónica num dos jornais da terra pecou por ter pouca audiência.

Uma vez que não fizeram divulgação e que o auditório (será que podemos chamar-lhe assim?) leva umas 30 pessoas e até estava cheio, nem foi mau.

Só a boa vontade das pessoas e alguma criatividade, têm impedido que exista um vazio cultural nestes 2 concelhos.

2:39 da tarde  
Blogger folhasdemim said...

É um bom exemplo de Portugal no seu melhor, não é?

4:33 da tarde  
Blogger Elvira said...

É pena eu estar tão longe de Sines...

6:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A Capela da Misericórdia é um local óptimo para este tipo de espectáculo - intimista e periférico, leia-se: alternativo. A salas da Comuna e da Barraca eram pouco maiores e o espectáculo dos manos era bem catita!!!! Lello Minsk, os manos e as walquírias não encheram o pavilhão Atlântico, pois não?
O homem já é lendário, nao é preciso encher o castelo de Sines ou o parque eólico! Poucos, mas muito bons, mesmo muito! O vazio cultural somos nós, se não o conseguirmos preencher... she was never bored, because she was never boring.

Inequivocamente, Moi, legendary JAP!

8:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"A Capela da Misericórdia é um local óptimo para este tipo de espectáculo - intimista e periférico, leia-se: alternativo."Reconheço que tenho alguma dificuldade em compreender o conceito Alternativo.

Muitas vezes confundo-o mais com um desejo, do que numa performance/acto de criação.

"O homem já é lendário, nao é preciso encher o castelo de Sines ou o parque eólico! Poucos, mas muito bons, mesmo muito!"Acredito em alguma educação cultural que permita alargar o leque de escolhas. Uma difusão de realidades paralelas, menos visíveis. Essa dupla função não é um acto de criação, mas uma (con)sequência da performance.

Não tenho dúvidas que dentro dos bons, haverá alguns que lá irão, porque é alternativo.

Mas gostarão verdadeiramente?
(não no sentido crítico ou apreciativo, mas do sentimento mesmo)

Fazem as suas escolhas?

"O vazio cultural somos nós, se não o conseguirmos preencher..."Como processo de auto expansão, naturalmente que sim.

carlos

10:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E os conceitos "intimista" e "periférico", são fáceis?
Performance e actos de criação são indissociáveis de desejo.
Educação cultural, dada por quem ? Educar é constranger, quer se queira , quer não, e ainda que por um breve momento. Fornecer umas quantas alternativas, também.
Do ponto de vista do "sentimento", é válido lá ir, ou não,porque nos sentimos alternativos, alternáveis, alterados, aliterados, imprescindíveis, inesgotáveis, aleatórios, receptivos, recuperáveis ou só porque nos sentimos. Sentimo-nos, logo existimos e também pensamos e também dialogamos. Cordiais afectuosos (e cheios de sentimento) cumprimentos.

Moi.

11:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

COMEÇAM A SURGIR AS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES DE DIVERSAS PERSONALIDADES ACERCA DO CUBEMBOM !

A NÃO PERDER NO:

WWW.VIZINHO.BLOGSPOT.COM

1:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se são fáceis? Não me preocupa a dificuldade, mesmo que não tenha capacidade para a ultrapassar…

Do meu ponto de vista compreendo-os. E só os posso considerar “alternativos” por oposição ao que formam alternativa.

Quanto a performance e acto de criação serem indissociáveis de desejo, concordo, mas talvez me tenha explicado mal.
Não vejo que o criador/performer, precisamente por criar/actuar por desejo, paixão, identificação, visão ou alucinação, o faça para ser alternativo. Excepto por oposição a algo.
Faz.
A catalogação, é que me causa alguma confusão.

É contra o processo de educação por constrangimento que me oponho. Cada novo dado serve para abrir portas de experimentação, que nos levarão a novos caminhos – os nossos.
Basta que lá se vá, para ver. O que se sente, ficará para depois e determinará o motivo de nova visita, ou não, “só porque nos sentimos”.

E porque dialogamos e sentimos, aprendemos para além da existência e “somos os caminhos que percorremos”, estimo discutir com alguém que é alternativo - por oposição à inexistência de opinião própria e a algum “letargia”.

3:23 da tarde  
Blogger mr pavement said...

o lendário homem tigre merecia maior divulgação.

cumprimentos.

8:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Carlos, a catalogação é uma necessidade para uns e uma inevitabilidade para outros, depende das perspectivas. cabe a quem cria integrar-se e, em movimento simultâneo, separar-se (distinguir-se) das catalogações/correntes e teorizações. Cabe a quem faz crítica fazer o mesmo. Andar sobre o fio da navalha. E andar sobre o fio da navalha é o desejável (no sentido de expressão do desejo).
Em alternativa, não tenho blog, mas prometo manter o diálogo no rearview mirror (faixa de que gosto muito dos Pearl Jam, no álbum com o mesmo nome).

1:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A inevitabilidade é criar.

Integrar-se em movimentos é para mim desintegrar-se.

Integrar, é um acto que acrescenta algo a sim mesmo.

Compreendo os conceitos que falas, por assimilação, não por concordância.

Terei imenso prazer em manter diálogos, seja no rearview mirror (que apesar de adorar Pearl Jam, nem é das faixas que mais gosto), ou noutro local.

12:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

o lendário homem tigre, is the man!!!! muito fixe, parabéns pelo Blog, tá bué fixe....



THE MUSIC MAKES YOU!
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Mauro Rodrigues
http://membio.blogspot.com

6:03 da tarde  
Blogger Unknown said...

awav1144 @gmail.com

9:51 da tarde  

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