sábado, março 19, 2005

Vai tocar àquela porta

Mais logo, pelas 22 horas, teremos Mão Morta ao vivo no Castelo de Sines, num concerto integrado nas festividades da Semana da Juventude organizadas por aquele município. O colectivo de Braga, com mais de vinte anos no activo, apresentará a sua mais recente produção, o álbum Nús, publicado o ano passado e eleito pelo jornal Blitz como o melhor do ano. Nús foi feito em memória dos amigos desaparecidos pelos caminhos da vida e inspirado no poema Howl do ícone da beat generation Allen Ginsberg (Vi os melhores espíritos da minha geração destruídos pela loucura, esfomeados histéricos nús...).

Pois que se abram as portas do castelo. As nossas boas-vindas a Adolfo Luxúria Canibal e sus muchachos (e muchacha).

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

Lembra-te, Mário Cesariny

Dedicated to...

8:00 da tarde  
Blogger mr pavement said...

grande banda.

cumprimentos.

8:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes
Para quem se quer encontrar"

Jorge Palma

She....

8:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes
Para quem se quer encontrar"

Jorge Palma

She....

11:23 da tarde  
Blogger BlueShell said...

YESSSS!!!
Um beijo terno de Fim de Semana, BShell

12:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Que assédio....não há lugares próprios para as declarações?! ( este é um blog sobre música...)

1:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Atrás de cortinas de luz pintada de branco
Demónios e o purgatório
Punição e estilhaços
Cor vermelho de sangue puro
Nus
Na metamorfose da noite
Das fundações apenas restam as ruínas

I wished U.
Wished you were here
And I wished I was not

1:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um.

Devias estar aqui, Eugénio de Andrade

1:40 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Talvez não seja o tempo,nem o lugar para declarações, talvez não seja assédio.

2:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

o tema "gumes" com os seus mais de 25 minutos, é sublime, uma obra prima da música portuguesa...

5:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

quantos aos "fora de tópico"...
epá, Cesariny é sempre uma boa escolha e até acrescenta algo de positivo :)

Tal como o seriam Boris Vian, Rimbaud, Al Berto, Anna Hatherly, Alexandre O´neill, ou outros...

HAJA POESIA PARA DECLAMAR!

5:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

E ao anoitecer, Al Berto

Este é dedicated to U, Carlos ( hope you like )

6:38 da tarde  
Blogger O Puto said...

Os bracarenses deram um óptimo concerto no Teatro de Vila Real, integrado nas "Sessões de Inverno", e sobre o qual já falei nas "Coisas do Puto".
Esperamos um post sobre este concerto também.
Abraço!

3:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"E ao anoitecer"

Gosto bastante, obrigado.

"As
mãos
líquidas
revelando
quem
medita
sentado
sobre
o
melancólico
peso
da
luz
constroe
e
define
a casa"

Um dos meus preferidos...

7:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este é um site sobre música. Não é de poesia (a propósito, ontem foi o dia mundial dela), nem de política ou de economia. Não é de páginas cor de rosa nem de dramas da vida real. Que me perdoem, mas hoje e só hoje não resisto... SPOOOOOOORTING!!!! Não ganhámos nada, foi só um jogo, mas soube bem.

Um abraço deste que vos estima,
Zeca

2:03 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Better that every fiber crack
and fury make head,
blood drenching vivid
couch, carpet, floor
and the snake-figured almanac
vouching you are
a million green counties from here,

than to sit mute, twitching so
under prickling stars,
with stare, with curse
blackening the time
goodbyes were said, trains let go,
and I, great magnanimous fool, thus wrenched from
my one kingdom.

Monologue at 3 a.m., Sylvia Plath

Dedicated to U.

2:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

...Não era isto a revolução.
Não era esta a revolução lisérgica que te estava prometida...

Excelente álbum!

10:21 da tarde  
Blogger Estrela do mar said...

...venho desejar-te uma Páscoa feliz...e com alguns docinhos...
Um beijinho*.

1:13 da manhã  
Blogger SalsolaKali said...

JAP,
Um bom dia de Páscoa.
BJ GR
SK

11:29 da manhã  

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