Procura-se e...
Gozam de um halo mítico à sua volta, desde que apareceram no início dos anos noventa do século passado. Editaram apenas dois álbuns de originais (Dummy e Portishead), bastantes para os guindar à condição de referência musical incontornável. Os cérebros dos Portishead são Geoff Barrow (natural da pequena cidade portuária de Portis Head) e Beth Gibbons, a dona da voz frágil e tímida que nos embala em canções sofridas como Sour Times ou All Mine ou ainda no registo pseudo-cabaret de Seven Months.
Em 1994 os Portishead deixavam cair a primeira gota do seu néctar, vertendo no mesmo copo cool jazz, acid house e bandas sonoras de filmes imaginários. O álbum chamava-se Dummy e obteve um inesperado sucesso, vindo a receber o prémio britânico Mercury Music Prize, à frente dos Oasis, Blur e PJ Harvey. De estilo indefinível, a música atmosférica, escura e feérica dos Portishead vagueava algures entre o cool avant-garde de Tricky e os ritmos frios dos Massive Attack. Em conjunto, seriam considerados os inventores do trip-hop, o som gerado na cidade inglesa de Bristol. Teríamos que esperar por 1997 para recebermos o seu segundo álbum, Portishead, um trabalho ainda mais sombrio e profundo. Seguido em 1998 de PNYC, gravação ao vivo de um espectáculo one-off dos Portishead acompanhados por uma orquestra de 35 músicos, perante uma multidão extasiada no Roseland Ballroom de New York.
Pois bem, para além de virem a actuar ao vivo pela primeira vez após um hiato de 7 anos, no próximo dia 19 de Fevereiro, na Bristol Academy (onde também estarão pela primeira vez em palco ao lado dos Massive Attack), num concerto de solidariedade para com as vítimas do maremoto do sudoeste asiático, os Portishead vão editar um novo álbum. Geoff Barrow acaba de desvendar em entrevista à BBC que os Portishead se encontram desde há algum tempo a gravar o seu terceiro álbum de originais. São excelentes notícias, para um ano que ainda agora começou, mas já cheio de coisas surpreendentes. E que promete revelar ainda mais surpresas...
Em 1994 os Portishead deixavam cair a primeira gota do seu néctar, vertendo no mesmo copo cool jazz, acid house e bandas sonoras de filmes imaginários. O álbum chamava-se Dummy e obteve um inesperado sucesso, vindo a receber o prémio britânico Mercury Music Prize, à frente dos Oasis, Blur e PJ Harvey. De estilo indefinível, a música atmosférica, escura e feérica dos Portishead vagueava algures entre o cool avant-garde de Tricky e os ritmos frios dos Massive Attack. Em conjunto, seriam considerados os inventores do trip-hop, o som gerado na cidade inglesa de Bristol. Teríamos que esperar por 1997 para recebermos o seu segundo álbum, Portishead, um trabalho ainda mais sombrio e profundo. Seguido em 1998 de PNYC, gravação ao vivo de um espectáculo one-off dos Portishead acompanhados por uma orquestra de 35 músicos, perante uma multidão extasiada no Roseland Ballroom de New York.
Pois bem, para além de virem a actuar ao vivo pela primeira vez após um hiato de 7 anos, no próximo dia 19 de Fevereiro, na Bristol Academy (onde também estarão pela primeira vez em palco ao lado dos Massive Attack), num concerto de solidariedade para com as vítimas do maremoto do sudoeste asiático, os Portishead vão editar um novo álbum. Geoff Barrow acaba de desvendar em entrevista à BBC que os Portishead se encontram desde há algum tempo a gravar o seu terceiro álbum de originais. São excelentes notícias, para um ano que ainda agora começou, mas já cheio de coisas surpreendentes. E que promete revelar ainda mais surpresas...
5 Comments:
qem sao estes
...santa ignorancia.
Uma das maiores bandas de sempre... pena todo este tempo de ausência...
Espero que tantos anos de espera não nos esmoreçam o entusiasmo. Têm que nos compensar com um grande álbum.
eu acho que vai sair muito bom. Não sei, é um feeling...
Adoro Portishead e é de facto uma banda mítica. Finalmente vão quebrar o jejum e ainda bem, que maravilha! =D
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